Terapeutas
Ocupacionais utilizam com frequência a palavra transformação, nas nossas
intervenções dizemos como é importante a mudança, o aprendizado o habilitar, e neste caso, as pessoas por
nós assistidas, terão a condição ou não de se conscientizar, refletir, agir e escolher para assim atuar e transformar seu contexto de vida.
Vivenciamos
hoje no mundo a falta ou ausência de certa autonomia, nosso cotidiano se restringiu a casa, fomos obrigados a permanecer isolados
por um bem maior, a mudança agora é forçada, precisamos e devemos ficar em
casa.
Diante
deste novo cenário (o de ficar em casa) como aproveitar a situação a nosso
favor?
Os
que conseguiram fazer o exercício proposto na parte 1 de ficar em casa,
encontraram divergências, contradições, alguns chegaram à conclusão que o tempo
antes da pandemia não era lá muito bom, outros descobriram que não é tão ruim
ficar em casa, outros sentiram falta de algo que faziam no mundo externo e
outros ainda viram-se forçados a fazer atividades que nunca fizeram antes, as
análises e conclusões poderão ser imensas dependendo das características
individuais de cada um.
Após
um momento tão delicado como esse, o medo, a ansiedade, a insegurança e até
mesmo o pânico poderão ocupar nossa mente como uma avalanche e dependendo das
nossas ações ficaremos soterrados, caso não façamos algo. Por isso tente, experimente, invente não fique parado.
Visto pelo lado positivo e saudável toda essa explosão de situações que estão fora do nosso controle, podemos na condição de ficar em casa recuperar, organizar, entender, planejar o tempo e as ocupações
e dar um outro sentido e significado as
próprias ações.
Na tentativa de ajudar segue abaixo algumas recomendações.
Dicas
no processo de realização das atividades:
1. Concentre-se
na atividade com atenção plena no que faz.
2.
Faça uma tarefa por vez.
3.
Respeite o seu tempo, tolerância e ritmo
diante da atividade.
4.
Programe seu dia em atividades que poderá
desenvolver.
5. Experimente
uma atividade que nunca fez.