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quarta-feira, 25 de março de 2020

Tempo de ficar em casa, parte 2.


Terapeutas Ocupacionais utilizam com frequência a palavra transformação, nas nossas intervenções dizemos como é importante a mudança, o aprendizado o habilitar, e neste caso, as pessoas por nós assistidas, terão a condição ou não de se conscientizar, refletir,  agir e escolher para assim atuar e transformar seu contexto de vida. 
Vivenciamos hoje no mundo  a falta ou ausência de certa autonomia, nosso cotidiano se restringiu a casa, fomos obrigados a permanecer isolados por um bem maior, a mudança agora é forçada, precisamos e devemos ficar em casa.
Diante deste novo cenário (o de ficar em casa) como aproveitar a situação a nosso favor?
Os que conseguiram fazer o exercício proposto na parte 1 de ficar em casa, encontraram divergências, contradições, alguns chegaram à conclusão que o tempo antes da pandemia não era lá muito bom, outros descobriram que não é tão ruim ficar em casa, outros sentiram falta de algo que faziam no mundo externo e outros ainda viram-se forçados a fazer atividades que nunca fizeram antes, as análises e conclusões poderão ser imensas dependendo das características individuais de cada um.
Após um momento tão delicado como esse, o medo, a ansiedade, a insegurança e até mesmo o pânico poderão ocupar nossa mente como uma avalanche e dependendo das nossas ações ficaremos soterrados, caso não façamos algo. Por isso tente, experimente, invente não fique parado.  
Visto pelo lado positivo e saudável toda essa explosão de situações que estão fora do nosso controle, podemos na condição de ficar em casa recuperar, organizar, entender, planejar  o tempo e as ocupações e  dar um outro sentido e significado as próprias ações.
Na tentativa de ajudar segue abaixo algumas recomendações.

Dicas no processo de realização das atividades:
1.    Concentre-se na atividade com atenção plena no que faz.
2.    Faça uma tarefa por vez.
3.    Respeite o seu tempo, tolerância e ritmo diante da atividade.
4.    Programe seu dia em atividades que poderá desenvolver.
5.    Experimente uma atividade que nunca fez.


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