O
que significa bem? Segundo o dicionário a definição de bem é aquilo que é bom,
agradável, que causa alegria e felicidade. Ao assistir um filme me vi navegando em pensamentos e reflexões por este sentimento do bem, da capacidade ou não de humanidade, do perdão e da
simplicidade, do sentir diferente. Observo e vivencio diversas situações com
meus pacientes, nesta experiência procuro através da minha formação acadêmica e
dos anos vividos, auxiliar nas possibilidades das interações pessoais, nas
atividades cotidianas, despertar e ou desenvolver uma habilidade que conduzam a
inclusão social e a qualidade de vida, produzir saúde.
A inclusão social é algo bonito de se dizer, mas quão longe está da realidade em que vivemos. Praticar a inclusão requer aceitação, quebra de rótulos e preconceitos, e porque não dizer um sentido de humanidade. A sociedade carece de mudanças na estrutura física e na forma de concepção das pessoas diferentes. O senso comum indica a terapia ocupacional às pessoas consideradas diferentes, mas já parou pra pensar o quanto está difícil incluir-se de uma maneira geral, conseguir seu espaço e até mesmo uma aceitação de si mesmo? A condição de ser bom, praticar a benevolência relaciona-se com as características da natureza humana e não diz respeito apenas as pessoas incomuns, porque na verdade somos todos diferentes. Não entendo o bem e o bom como ser bobo e nem com a condição de herói, como utilizada por filmes, mas como algo inerente a natureza e próprios da capacidade de amar. Tenho a impressão que o mundo caminha cada vez mais na direção da falta de altruísmo.
A inclusão social é algo bonito de se dizer, mas quão longe está da realidade em que vivemos. Praticar a inclusão requer aceitação, quebra de rótulos e preconceitos, e porque não dizer um sentido de humanidade. A sociedade carece de mudanças na estrutura física e na forma de concepção das pessoas diferentes. O senso comum indica a terapia ocupacional às pessoas consideradas diferentes, mas já parou pra pensar o quanto está difícil incluir-se de uma maneira geral, conseguir seu espaço e até mesmo uma aceitação de si mesmo? A condição de ser bom, praticar a benevolência relaciona-se com as características da natureza humana e não diz respeito apenas as pessoas incomuns, porque na verdade somos todos diferentes. Não entendo o bem e o bom como ser bobo e nem com a condição de herói, como utilizada por filmes, mas como algo inerente a natureza e próprios da capacidade de amar. Tenho a impressão que o mundo caminha cada vez mais na direção da falta de altruísmo.
Tempo
do bem deveria ser todo dia: ” fazer o bem não importa a quem”. Para ações do
bem é necessário um pouco de inocência ou mesmo não ter intenção da maldade,
agir de acordo com a simplicidade e concretude do sentimento. Levar ao pé da
letra aquilo que ouvimos e sentimos, sem racionalizar pode dar a impressão de besteira,
mas é a forma mais pura de expressão. A manifestação simples dos sentimentos, a
demonstração sem receio, não se importando com o que o outro pode pensar, não é
algo característico na convivência social.
O
filme “my name is khan”, fala desta simplicidade na manifestação de ações
humanitárias, a discriminação e o preconceito em relação a uma pessoa com a
síndrome de asperger. Curioso é que este filme não teve divulgação, talvez por
ser um filme indiano e induzir várias questões aos Estados Unidos, como a
perseguição aos muçulmanos, o preconceito, ausência ou atraso humanitário em
virtude do estrago causado pelo furacão Katrina que atingiu Louisiana.
A
Síndrome de Asperger é brilhantemente interpretada pelo personagem denominado Khan, que demostra a falta de
jeito na expressão do afeto e ou a falta da habilidade para sentir como as
pessoas “normais”. A aparência desajeitada de se comportar, a interpretação
muito literal da linguagem e a interação social ingênua e inapropriada, aparece
de forma encantadora e extremamente sincera no personagem. O jeito espontâneo
de se comportar surpreende as pessoas tanto para o bem quanto para o mal e
produz laços afetivos que conduzem a sua realização na vida e aos ensinamentos
primários vindos da mãe, sobre pessoas boas e más.
O
filme me emocionou ao demonstrar que nada é impossível quando se tem
obstinação, se existe crença, mesmo que aos olhos dos outros possa ser
fantasioso e fora da realidade.
A
dificuldade na expressão de afeto, característica da síndrome, não se constitui
um obstáculo para que o amor e a dor possam ser percebidos de outras formas,
diferentes das quais normalmente conhecemos.
A
perspectiva do sentir/fazer diferente conduz ao exercício de despertar novos
conhecimentos e emoções, como por exemplo, pensar e despender parte do seu
tempo para refletir sobre ações que promovam o bem.
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